Folguedo cujos participantes, usando trajes confeccionados com penas e cocares, e portando arco, flecha e cipós, formam duas fileiras, cada uma encabeçada por um dançador-guia. Além dos "índios" aparece um menino, que ocupa posição destacada no grupo: é o Caciquinho, que se veste como os demais, embora mais enfeitado no cocar e nos abundantes colares. O ordenador de todo o desenvolvimento é o mestre, que, de frente para o grupo, mas sem dançar, comanda as evoluções com um apito. para diante, para trás e para os lados, com inclinação do corpo e inflexão dos joelhos; evoluem, depois, por fora e por dentro das fileiras. Nos lugares primitivos, fazem figurações com os cipós, simulando arcos e corda, chegando ao "trançado", que é feito com os dançadores em círculo fechado, segurando uma das extremidades de seu cipó e o cipó do dançador que lhe fica exatamente em frente, improvisando um rápido trançado de balaio. No centro desse círculo senta-se o Cacique, que é abaixado e suspenso no ar três vezes. Caciquinho salta então ao chão, e a apresentação termina com a formação inicial.