Festa popular de caráter agrário e religioso, pertence às festas rituais dos xangôs pernambucanos (20-22 de outubro) e candomblés baianos (primeira sexta-feira de setembro). Constitui-se numa homenagem à Oxalá (Obalatá, Orixalá), segundo Manuel Querino. Na primeira sexta-feira de setembro, a mãe-do-terreiro reúne as filhas-de-santo e numa fonte pegam água para lavagem do santo. Em seguida sacrificam um caprino, que é cozido juntamente com inhame. Três dias após começam as festas com várias outras cerimônias, associadas aos eventos da tradição que conta a história do Oxalá velho.