Dança de pares com coreografia marcada pelo início da apresentação, quando os cavalheiros dançam sozinhos e depois convidam as damas, com quem dançam por algum tempo, terminando por deixá-las sós. Após exibições individuais, elas escolhem cavalheiros e com estes dão prosseguimento à coreografia de volteios completos em torno de si mesmas, em volta do par, recuos e avanços, terminando com o entrelace de braços, ora com o próprio par, ora com o par vizinho. Os passos são acompanhados de forte castanholar dos dedos. As mulheres, a um descuido do cavalheiro, costumam enfiá-lo debaixo da ampla saia e assim enlaçá-lo pelo pescoço. A música é executada em tambor grande, pandeiros, "onças" (cuíca), rabeca, viola, violino e cavaquinho. O pesquisador Armando Bordallo considera o retumbão o mesmo que o lundu. No Pará está associada à marujada bragantina.