Dança de conjunto com formação em círculo em que homens e mulheres, intercalados, também cantam. Na Bahia foi registrada por pesquisa de Mário de Andrade desta forma: gaiteiro vai ao centro da roda, faz "venia" a um dançador, volta ao seu lugar. O dançador, indo ao centro, faz "venia" a uma das "comadres" e retorna a seu lugar e assim sucessivamente até o último integrante. Durante toda a chula os dançarinos cantam estribilhos fixos, intercalados por dísticos que são jogados por um e outro dançador. No Rio de Janeiro a chula é dança de pares soltos em que os homens sapateiam e as mulheres gingam e arrastam os pés, apresentada também como parte dos folguedos do boi.