Dança de conjunto e de umbigada conhecida em todo o Norte e Nordeste do Brasil, em cuja coreografia básica os participantes formam filas ou rodas e executam o sapateado característico, respondem o coco, trocam umbigadas entre si e com os pares vizinhos, e batem palmas, marcando o ritmo. É comum também a presença do mestre, que puxa os cantos já conhecidos dos participantes ou de improviso. Apresenta grande variedade de formas, sendo as mais conhecidas o coco-de-amarração, coco-de-embolada, balamento e pagode. Os instrumentos mais utilizados são os de percussão: ganzá, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas. Sua ausência, entretanto, não impede a formação da roda de coco, para o que bastam as palmas ritmadas dos participantes. Com o aparecimento do baião, o coco sofreu algumas alterações. Hoje os dançadores não trocam umbigadas, dançam um sapateado forte, como se estivessem pisoteando o solo ou em uma aposta de resistência.